Preocupado com os impactos da volta às aulas presenciais na comunidade escolar em plena pandemia do coronavírus, o deputado Professor Lemos (PT) pediu hoje (13) ao governador Ratinho Jr. que determine a suspensão imediata da Resolução 3.943/2020, da Secretaria de Educação (Seed), que prevê a retomada das atividades presenciais em 54 colégios da rede pública de ensino, em 30 municípios, a partir do dia 19 de outubro.
Lemos ressaltou que a determinação da Seed está causando preocupação e alertou que o governo está utilizando os colégios e a comunidade escolar como “cobaias” para descobrir se é possível afrouxar as medidas de distanciamento na sociedade.
“Isto preocupa muito. Preocupa os pais, os estudantes, os profissionais da educação, as autoridades de saúde. O governo quer usar estas escolas, os estudantes e os educadores, como uma espécie de ‘experimento’ para ver se a pandemia vai continuar afetando estudantes e profissionais da educação. Se isso não acontecer, pode liberar geral. Muitas comunidades estão se levantando contra isto. Não querem ser utilizadas como ‘cobaias’”.
Ele destacou que a volta às aulas neste momento, em que a disseminação do coronavírus não está controlada, coloca em risco a saúde dos estudantes, profissionais da educação, e seus familiares e solicitou que o governador determine a suspensão da Resolução.
“Alguns estados já tomaram a decisão de retomar as aulas presenciais apenas no ano que vem, depois de vacinar todo mundo, de dar segurança a toda a população, porque a retomada neste momento coloca em risco a saúde os estudantes, profissionais da educação, e seus familiares. Nosso apelo é para que o governador suspenda esta resolução”.
O deputado ainda refutou a justificativa da Seed para a retomada das atividades presenciais.
“A proposta da Seed é que as 54 escolas façam atividades extracurriculares, como aprofundamento da aprendizagem, reforço escolar, cursos de idiomas, esporte, iniciação científica, cultura. Não são disciplinas do currículo escolar, são transversais, complementares ao ensino. E isto poderia perfeitamente ser deixado para o próximo ano”.
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