O deputado Professor Lemos (PT) apresentou nesta segunda-feira (19) um requerimento de envio de expediente ao governador Ratinho Jr. e ao secretário de Estado da Educação, Renato Feder, solicitando a manutenção dos atuais critérios de seleção e contratação dos professores temporários, contratados por meio do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para o próximo ano.
Em seu discurso, Lemos defendeu a prorrogação dos atuais contratos em virtude dos impactos causados pela pandemia do coronavírus na sociedade. Contudo, destacou o deputado, caso o governo decida fazer uma nova seleção, que não sejam feitas alterações e sejam mantidos os atuais critérios de seleção e contratação que vem sendo utilizados pela Secretaria de Educação (Seed) há mais de 10 anos.
“Quero solicitar o governo que atenda o pleito dos professores PSS, que estão desesperados, porque o governo do Estado anunciou que haverá novos critérios para selecionar professores para os novos contratos PSS. Nós entendemos que, por conta da pandemia, por estarmos em estado de calamidade pública, o governo não precisa fazer um processo seletivo, pode prorrogar os atuais contratos. Mas se não quiser prorrogar, que use os mesmos critérios que já são usados há mais de 10 anos para selecionar os professores”.
O deputado destacou a importância dos professores PSS e cobrou respeito por parte do Poder Executivo com os professores temporários. Ele ressaltou que as alterações que estão sendo propostas na contratação dos PSSs estão “aterrorizando” os professores.
“São mais de 20 mil professores que estão apreensivos porque não sabem se no próximo ano terão trabalho, se poderão aumentar a fila de desempregados no Paraná, e isto preocupa estes trabalhadores, os colegas, familiares. Estes professores tem trabalhado muito, com muita determinação, por isso precisam do respeito do Estado. O secretário não pode chegar neste momento, durante a pandemia, e aterrorizar os nossos professores. Isto é lamentável. Estamos apresentando um requerimento de nossa autoriza solicitando a manutenção dos critérios para seleção e contratação dos PSS”.
Lemos também repudiou a atitude do secretário de Educação do Paraná por ter determinado a abertura de processo disciplinar contra um grupo de 500 professores PSS que foi reintegrado aos quadros do Estado por determinação judicial, após demissão indevida.
“Quero denunciar a atitude do secretário de Educação, que abriu processo disciplinar contra um grupo de 500 professores PSS que foi reintegrado depois de terem sido demitidos, no final do ano passado, sem motivação. Agora, o secretário determinou que seja aberto processo administrativo para tentar encontrar alguma coisa para impedir estes professores de serem recontratados, porque o contrato termina ao final deste ano. Que o governo suspenda esta determinação absurda, que respeite os professores e a decisão da Justiça, que já deu ganho de causa a estes professores, porque as demissões foram indevidas.”
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