Lemos cobra medidas mais enérgicas do governo estadual para frear avanço da pandemia

Deputado Professor Lemos. Foto: Dálie Felberg/Alep

O deputado Professor Lemos (PT), líder da oposição na Assembleia Legislativa (Alep) cobrou hoje (17) do governo Ratinho Jr. medidas mais enérgicas para frear o avanço da pandemia do coronavírus. Lemos alertou que atualmente o Paraná “está avançando para a terceira onda da Covid” e que o governo e prefeituras precisam “fazer muito mais” do que foi feito até agora.

“A Covid no Paraná tem feito muitas vítimas. São praticamente 25 mil óbitos. E tem aumentado o número de contaminados nos últimos dias. É preciso fazer mais do que tem sido feito. Estamos perdendo muitas vidas que poderiam ter sido salvas. O Paraná precisa fazer mais. Governador, prefeitos e prefeitas, precisam agir com mais atenção, protegendo a nossa população”, disse.

Lemos relatou que recebeu nesta segunda-feira, da vereadora Professora Terezinha (PT), de Guarapuava, um ofício comunicando que o sistema de saúde no município está próximo do colapso.

“Está um caos, não tem vaga, não tem UTI. O que acontece em Guarapuava se repete nas demais regiões. Estamos avançando para a terceira onda da Covid-19, para o colapso no sistema de saúde. E aí nós acompanhamos o secretário de Educação e o governador anunciando a retomada das aulas no Paraná. Isso acaba estimulando prefeituras a retomar as aulas presenciais, estimula a população a deixar de fazer a prevenção, aumenta número de contaminados e óbitos”.

O deputado ressaltou que é preciso colocar a vida em primeiro lugar e repudiou o ataque do presidente da República à parcela da população que faz isolamento social.

“A vida precisa ser colocada em primeiro lugar. Sem vida não tem economia. Vários países que tomaram este cuidado, de preservar vidas, já estão com a economia em crescimento e o Brasil está ficando para trás. Hoje de manhã o presidente disse que tem idiotas que ainda ficam em casa. Está totalmente equivocado. Quem puder ficar em casa, fique em casa, para proteger aqueles que não podem. É muito importante que a gente siga as orientações dos cientistas, das autoridades médicas”.