Em discurso, nesta quarta-feira (4/11) na Assembleia Legislativa (Alep), o deputado Professor Lemos (PT) pediu a suspensão imediata pelo governo do Estado do edital que altera os critérios para contratação de professores pelo Professo Seletivo Simplificado (PSS). Lemos alertou que, ao instituir a realização de uma prova presencial em plena pandemia do coronavírus, o governo está colocando a vida dos professores PSS em risco.
“Desde 2005, estes contratos são feitos de modo simplificado, e justamente neste momento, que estamos vivendo uma guerra biológica, enfrentando a pandemia do coronavirus, o governo convoca para fazer provas presenciais. É inoportuno. Este edital traz muitos prejuízos e põe em risco a vida dos professores, que terão que comparecer de modo aglomerado para fazer estas provas presenciais. Exigimos a suspensão imediata deste edital e a manutenção dos critérios que, há mais de 15 anos, são utilizados para contratar os professores”.
O deputado destacou a importância dos professores para o o ensino e aprendizado dos estudantes da rede pública e repudiou contratação sem licitação, pela Secretaria de Educação (Seed) de uma empresa privada ao custo de R$ 3,5 milhões para realizar o processo seletivo dos professores PSS.
“Temos excelentes professores. O resultado está nas avaliações do ensino, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). São muito importantes para a nossa educação. Não podemos expor os professores, colocar em risco o emprego de muitos professores que trabalham há ano no Estado. Além disso, o dinheiro que o governo está gastando faz falta para investir na infraestrutura das escolas, inclusive para pagar progressões e promoções dos funcionários de escolas e professores.”
Lemos ainda enalteceu as mobilizações que estão sendo realizadas em todo o Estado contra os ataques do governo Ratinho Jr. à educação e denunciou o “patrulhamento” do governo contra pais, professores e funcionários de escola no processo de implementação das escolas cívico-militares.
“É um absurdo que está acontecendo. O patrulhamento, o constrangimento feito aos pais, professores. É uma reclamação de várias comunidades escolares. Nas comunidades que reprovaram os colégios cívico-militares, está a retaliação. Isto precisa ter um ponto final. Há oito dias o governo vem prorrogando e pressionando para que a comunidade para votar sim para implementar a escola cívico-militar”, afirmou.
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