O deputado Professor Lemos (PT) exigiu hoje (28), Dia do Servidor Público, respeito do governo do Estado com os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público do Paraná. Em discurso na sessão online da Assembleia Legislativa (Alep), o parlamentar repudiou os inúmeros ataques do Poder Executivo contra o funcionalismo e condenou a truculência e autoritarismo na forma como o atual governo do Paraná trata os servidores.
“Os servidores estão em mobilização no Palácio Iguaçu e em diferentes cidades do Paraná, solicitando diálogo com o governo. Querem, evidentemente, que os seus direitos sejam respeitados. Como, por exemplo, que o governo cumpra a lei e pague o piso regional aos servidores que recebem menos do que R$ 1.383,00. Se todo trabalhador do Paraná deve receber o piso regional, por que os servidores não recebem? O Estado não quer pagar! É uma vergonha. A diferença é R$ 77, parece pouco, mas para quem ganha R$ 1 mil, faz muita diferença no orçamento familiar e é um direito do trabalhador.”
Lemos ressaltou que, em vez de valorizar os servidores públicos, o governo opta por retirar direitos e empobrecer cada vez mais os trabalhadores e trabalhadoras.
“O servidor também quer que sua carreira não seja congelada. Congelar a carreira é desrespeitar, é empobrecer o funcionalismo. O governo também empobrece o servidor quando não faz a correção da inflação dos salários. Subiu tudo, e o salário do funcionalismo não foi corrigido. Ele está mais pobre. Veja as progressões, promoções, adicional por tempo de serviço que não estão sendo implementados. É um desrespeito! Agora faz terrorismo com os professores PSS, colocando em risco milhares de professores, ameaçando com o desemprego. Desde 2015 não convoca o PDE, sendo que é lei!”, cobrou.
O deputado também condenou a truculência na maneira como o Poder Executivo trata o funcionalismo e denunciou a forma como a Secretaria de Educação (Seed) está realizando a consulta à comunidade escolar para a implementação das escolas cívico-militares.
“O modus operandi deste governo é truculência. Usa todo o aparato do Estado contra o servidor. Veja as escolas cívico-militares. Faz de modo atropelado, coloca agente do governo para constranger pais que vão votar, faz o voto aberto. Isto já passou, mas no Paraná o colonialismo está voltando. O governo está indo para o segundo ano do mandato e até agora não quis receber a representação do serviço público. Não foi isso que ele disse quando era candidato. Enganou muita gente. Um governo que só conversa com grandes empresários, não conversa com nenhum trabalhador”.
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