19/10/2025
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Governo precisa estabelecer diálogo com educadores e evitar deflagração da greve

O deputado Professor Lemos (PT) disse na terça-feira (9/2), em discurso na Assembleia Legislativa (Alep), que o governo Ratinho Jr. precisa estabelecer um diálogo com as lideranças do comando estadual de greve e evitar a deflagração da greve dos professores e funcionários de escolas a partir do dia 18 de fevereiro.

“O governo precisa estabelecer o diálogo com a APP-Sindicato, com o comando estadual de greve. A greve está marcada para o dia 18 de fevereiro, mas o governo pode, em tempo, dialogar com professores e funcionários de escolas e evitar que a greve aconteça. A pauta que professores e funcionários de escolas estão apresentando é muito importante, são reivindicações justas e possíveis de serem atendidas”, afirmou.

Segundo Lemos, os educadores “querem, o mais rápido possível, debater com o governo para que tenham os itens da pauta atendidos, de forma que os professores e funcionários não tenham que entrar em greve”. Ele ressaltou que muitas reivindicações da categoria não têm custos para o Estado.

“Por exemplo, a matriz curricular. O governo remanejou, sem fazer o devido debate com professores e estudantes, e isto está causando bastante revolta, indignação. Não podemos diminuir o numero de aula de Filosofia, de Sociologia e Arte. Envolve a formação plena dos estudantes. Temos também a terceirização dos funcionários de escola. O governo quer terceirizar, fez os editais, mas o preço será 80% mais caro. De R$ 314 milhões que o governo gasta com contratos feitos diretamente pelo Estado, passaria par R$ 565 milhões com a terceirização. É uma luta para economizar, para reduzir gastos”, alertou.

O deputado também cobrou a formação continuada dos educadores, o descongelamento das carreiras e a recomposição inflacionária dos servidores.

“Temos também a formação continuada de professores e funcionários de escola. A atualização, formação permanente, melhora a qualidade da educação. Também estamos acompanhando o congelamento da carreira, é preciso descongelar a carreira. O PDE também está congelado. Se não fizer o PDE, desde 2015 não tem convocação para o PDE, e se não fizer o professor fica parado na metade da carreira. Isto também precisa ser resolvido, a lei não está sendo respeitada. Também temos os salários que estão congelados. É preciso, no mínimo uma vez por ano, corrigir pela inflação. Do contrário, você empobrece o professor, o funcionário de escola e suas famílias”.

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