“Trinta e três anos do massacre ocorrido na frente do Palácio Iguaçu contra professores e professoras. O ex-governador Álvaro Dias, em uma ação insana, determinou que o piso dos professores não seria mais com base no salário mínimo. Nós nos mobilizamos e ele respondeu com a força. Mandou cavalos, cães e mandou jogar bombas. Ele não quis receber nenhuma representação e ordenou um verdadeiro massacre”, relembrou hoje (30) o deputado Professor Lemos (PT) sobre a repressão violenta ordenada por Álvaro Dias contra professores e professoras que se manifestavam no dia 30 de agosto de 1988 em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba.
Em discurso na Assembleia Legislativa (Alep), Lemos afirmou que a data é um “dia de luto e luta” para a educação paranaense e destacou as reivindicações dos professores e funcionários de escolas.
“Neste momento, professores, professoras e funcionários de escolas estão em movimento. Há um desrespeito muito grande não só com professores, mas com todos trabalhadores da educação no Paraná. O governo tem que respeitar os professores pagando o piso e implementando a hora atividade. O piso nacional hoje é R$ 2.886 e o Paraná não paga o piso. É um absurdo! E não respeita um terço de hora atividade. Com relação aos funcionários de escolas, extinguiu o cargo de agente 1 e agente 2, permitindo a terceirização de funcionários. É preciso reestabelecer a carreira dos funcionários de escola, fazer concurso público, e quando não puder fazer concurso, contratar diretamente pelo Estado. O 30 de agosto é dia de luto e de luta pela educação paranaense!”