Em discurso na Assembleia Legislativa (Alep) nesta segunda-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o deputado Professor Lemos (PT) afirmou que a ocasião “não é uma data para desejar parabéns às mulheres, e sim um dia de luta” por igualdade e de enfrentamento à violência contra as mulheres. O parlamentar ainda ressaltou que “o lugar das mulheres é onde elas quiserem”.
“Não é uma data para desejar parabéns às mulheres, é mais do que isto. É um dia de luta. Mulheres do Paraná, do Brasil, e de todo o mundo, estão lutando por igualdade, para combater o machismo e para promover as mulheres nos mais diferentes espaços. O lugar das mulheres é onde elas quiserem”.
Segundo Lemos, as condições dadas para as mulheres participarem da política são muito desleais se comparadas com as condições oferecidas aos homens. Para o deputado, é preciso estimular a participação das mulheres tanto no Poder Executivo, quando no Legislativo e Judiciário.
“As condições dadas para as mulheres participarem da politica são muito desleais se comparadas com as condições oferecias aos homens. Quando olhamos os ministérios em Brasília, encontramos apenas uma mulher. Aqui no Paraná, quando olhamos para as secretarias de Estado, não encontramos nenhuma mulher. E isto não ocorre só no Executivo, mas também no Judiciário, no Legislativo. É, ainda, uma representação muito pequena. Entendemos que tem havido um crescimento na participação das mulheres como candidatas e eleitas, mas num ritmo muito lento. É importante que a gente faça muito mais, para estimular a igualdade entre homens e mulheres na política, do que temos feito”.
Coordenador da Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher, Lemos também destacou que é fundamental promover políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres.
“O Brasil figura como o quinto país mais violento para as mulheres no mundo. O Paraná é o terceiro Estado mais violento para as mulheres no Brasil. É preciso combater de todas as formas a violência contra as mulheres. Nós já conseguimos aprovar quatro leis de nossa autoria, que contribuem para o fim da violência contra a violência a mulher, e temos ainda outras 12 propostas tramitando, que precisam ser votadas e aprovadas pela Assembleia”.